Isto e outras palavras imperfeitas
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Gosto Amargo na boca
Vivo momentos de sonho e reflexão.
Momentos estranhos, difusos.
Momentos de ilusão.
Como brigadeiro, churros,
doce de leite, mas não adianta, não...
O doce passa rápido pela boca, entretanto
não preenche meu coração.
Solidão
Ouvi passos na casa. Eram tímidos, quase inaudíveis. Não fui verificar. Continuei sentada de olhos fechados, com a audição aguçada naquela direção. Não quis visualizar nada, pois não havia o que ver. Era só imaginar que os passos tornavam-se audíveis. Iam e vinham de acordo com o meu desejo.
16/02/2013
Com lágrimas nos olhos ouço uma canção de tristeza.
A tristeza já me preenchia. A canção foi só complemento.
O corpo cansado. A alma iludida.
A vida parada. A vida? Que vida?
Sem passos à frente.
Com os olhos no chão.
Tento olhar para o alto. Só tento.
Não consigo não.
A tristeza já me preenchia. A canção foi só complemento.
O corpo cansado. A alma iludida.
A vida parada. A vida? Que vida?
Sem passos à frente.
Com os olhos no chão.
Tento olhar para o alto. Só tento.
Não consigo não.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
As aventuras de Alice no país das Maluquices
Qual o seu nome menina?
- Alice.
- O que deseja Alice?
- Quero saber onde estou. Que lugar é esse?
- Aqui é o País das Maravilhas.
- País das Maravilhas? Ora essa! Nunca ouvi falar nesse país. E ele não tem nada de maravilhoso. As coisas por aqui são muito esquisitas - proferiu a última frase num tom mais baixo que as outras.
- Esquisito deve ser o lugar de onde você vem. Onde as coisas são diferentes das daqui.
- Lá não há coisas esquisitas, aliás, só a Dinah, minha gata, que às vezes faz umas coisas esqui... - Interrompeu-se ao perceber que havia falado demais. Bem, um tal de Chapeleiro me convidou para tomar chá e não tomei nem um gole. Ficava mandando-me mudar de lugar toda vez que eu pegava a xícara.
- Só por esse motivo? Por tão pouco?
- Claro que não! Eu estava conversando com um gato muito risonho e ele desapareceu na minha frente, deixando um sorriso assombroso no ar. Deixou-me sozinha. O que foi muito indelicado da parte dele.
- E por que veio para cá, menina?
- Bem, eu vi passar um coelho branco, que tinha preso a sua roupa um relógio, que consultava constantemente. Chamei por ele, pois gostaria de perguntar-lhe as horas. Ele não me respondeu, nem me deu atenção, então tentei alcança-lo e dizer-lhe o quão mal educado ele era. Correu tão rápido, o danado, que não consegui alcança-lo. Foi assim que vim parar aqui.
- E por que não volta para o lugar de onde veio?
- Porque não sei como voltar. Fui ao palácio da Rainha Vermelha pedir que me ajudasse, nada feito.Ela chamou-me para jogar e nem me ofereceu uma carruagem...
- Depressa, menina, a fila está grande.
- Calma! – respondeu Alice para os animais que se amontoavam atrás dela formando uma enorme fila.
- Seu tempo esgotou – disse a lagarta.
- Mas, eu não terminei e você não me ofereceu uma solução.
- Como vou oferecer uma solução se você ainda não terminou de fazer suas reclamações. Se quiser continuar vai ter que entrar na fila.
- Isso é injusto, eu já enfrentei a fila...
- Próóóximo! – A lagarta disse ignorando seus argumentos.
Alice olhou a fila, deu um longo suspiro e foi para o final, aborrecida.
By Laise Souza
domingo, 13 de maio de 2012
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