Ouvi passos na casa. Eram tímidos, quase inaudíveis. Não fui verificar. Continuei sentada de olhos fechados, com a audição aguçada naquela direção. Não quis visualizar nada, pois não havia o que ver. Era só imaginar que os passos tornavam-se audíveis. Iam e vinham de acordo com o meu desejo.
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