Quando estou escrevendo tudo some ao meu redor. Ficamos só o papel, a caneta e eu. de repente, somos apenas um. Um instrumento de poder. Um instrumento de criação. Um desejo incapaz de ser detido. Vou colocando pra fora o que me é desconhecido. Às vezes tropeço em recordações, mas em seguida delas me desfaço. Estou fora de mim. Estou com deuses num abraço. E num segundo desaparece todas as minhas divagações. Meu pensamento é mais veloz que a caneta. Não consigo escrever o pensei em um minuto. São tantas informações e também tantos absurdos. Que me confundo, que me esqueço que é apenas fantasia. Fico a espera de nova inspiração.
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