Como se eu saltasse no abismo, sem forças, sem desejos... mergulhei em uma profunda escuridão. Anestesia, é a palavra correta. Coma a Ismália, de Alphonsus de Guimaraens que em um doce mergulho saciou sua vontade de possuir o céu e o mar, o que desejo e o que tenho são metáforas da realidade. São coisas que estão entre o estranho e o fantástico de Todorov. Não quero ser surpreendida, nem atropelada pelas circunstâncias, quero tomar as rédeas, desgovernadas, da vida.
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